A afetividade e a autoestima na relação pedagógica

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A afetividade e a autoestima na relação pedagógica

Na atualidade, ao meu ver, o foco central da ação pedagógica da parte de muitos educadores se restringe ainda muito em desenvolver ou buscar em seus educandos o conhecimento meramente intelectual,deixando de cultivar em seu alunos a autoestima e atitudes positivas que por sua vez são construtoras de uma vida humana equilibrada. Nesse sentido, o homem está buscando incessantemente a autoconfiança. Porém, segundo Wong, a autoconfiança só se adquire por meio de autoconhecimento.

Por outro lado, a educação ainda se encontra muito atrelada no controle das relações pedagógicas deixando de enfatizar a importância da participação, do afeto na ação pedagógica, valorizando o aspecto da colaboração e o trabalho em equipe.

“A afetividade é um componente básico do conhecimento e está intimamente ligado ao sensorial e ao intuitivo. A afetividade se manifesta no clima de acolhimento, de empatia, inclinação,desejo,gosto,paixão, de ternura,da compreensão para consigo mesmo, para com os outros e para com o objeto do conhecimento. A afetividade dinamiza as interações, as trocas, a busca,os resultados. Facilita a comunicação, toca os participantes,promove a união. O clima afetivo prende totalmente,envolve plenamente, multiplica as potencialidades. O homem contemporâneo, pela relação tão forte com os meios de comunicação e pela solidão da cidade grande, é muito sensível às formas de comunicação que enfatizam os apelos emocionais afetivos mais do que os racionais”.

“O professor que gerencia bem suas emoções confere às suas palavras e gestos clareza,convergência,reforço e , geralmente, o faz de forma tranqüila, sem agredir o outro. O aluno capta claramente a mensagem. Poderá concordar ou não com ela, mas encontra pistas seguras de interpretação e formas de aceitação mais fáceis. O professor equilibrado, aberto, nos encanta.Antes de prestar atenção ao significado das palavras, prestamos atenção aos sinais profundos que nos envia, de que é uma pessoa de bem com a vida, confiante, aberta, positiva,flexível, que se coloca na nossa posição também, que tem capacidade de entender-nos e de discordar, sem aumentar desnecessariamente as barreiras”.

http://www.eca.usp.br/prof/moran/educacao.htm

ESTUDO DO BICO DE BUNZEN E DA CHAMA

Experiência 1

Parte 1: Bico de Bunzen
é um bico de gás,especialmente construído para usos de laboratório, utilizado para aquecimento até temperatura de 800°C, através da combustão do gás.
O bico de bunzen possui na parte inferior uma entrada de gás; na parte média do bico há um anel que controla a entrada de ar que irá alimentar a combustão. Na parte superior forma-se a chama.
Parte 2: Chama
A chama é a combustão de um gás. O fenômeno da combustão ou queima é a reação de uma substância qualquer com oxigênio. Emprega-se no aquecimento, uma mistura de gases (propano e butano) que ao sairem do bico de bunzen, entram em contato com o oxigênio e a presença do calor, faz com que estes gases inflamem. Os gases queimando produzem calor.

Combustível + O2    →   CO2 + H2O + calor

Temos dois tipos de chama no bico de Bunzen: a chama luminosa ( chama amarela ) e a chama não luminosa ( chama azul ).
A chama luminosa é obtida quando o anel está fechado. Neste caso a quantidade de oxigênio é pequena, consequentemente menor será a queima e menor será a quantidade de calor produzida pela chama.
A chama não luminosa é obtida quando o anel está aberto. Neste caso a quantidade de oxigênio é maior; maior será a queima e maior será a quantidade de calor produzida pela chama.
Portanto quando o anel está fechado, a combustão é incompleta e há formação de fuligem ( carbono ). Quando o anel está aberto a combustão é completa e não há formação de fuligem.
A chama não luminosa possui duas regiões principais:
A primeira chamada Zona redutora, está localizada na parte inferior da chama. Nesta Zona quase não há combustão, pois os gases estão misturados e não há oxigênio disponível para a queima. É a Zona menos quente da chama.
A segunda chamada Zona oxidante,está localizada na parte superior da chama. Nesta Zona os gases entram em contato com o oxigênio, ocorrendo então a combustão. É a Zona mais quente da chama.

Parte 3: Procedimento
a) Observe as diferentes partes do bico de gás de laboratório. Para acender o bico de gás, segure um fósforo aceso um pouco acima e ao lado da extremidade do tubo. Abra a torneira de gás. gire lentamente o anel do bico de gás e observe o que acontece com a chama. Quando o anel está fechado e aberto que tipo de chama obteremos ?
b) Abra o anel até obter uma chama com duas zonas distintas. Uma zona interna formada por um cone pronunciado e outra externa. Introduza no cntro do cone uma cápsula de porcelana.
1. O que ocorreu ?
2.Como se denomina esta chama ?
3. A partir das observações iniciais,qual é a finalidade do anel ?
c) Feche o anel. Ligue o gás e acenda o bico de gás, observando o tipo de chama. Com um agarrador, segure uma cápsula de porcelana sobre a chama por uns 20 segundos. Observe a superfície que foi exposta a chama.
1. Explique o que ocorreu.
2. Como se denomina esta chama ?
3. Com esta chama ocorre combustão completa do gás ?
d) Na parte inferior de uma chama não luminosa, introduza um tubo de vidro e aproxime um palito de fósforo aceso na parte superior do tubo. Observe o que acontece. Justifique.
e) Feche o anel. Desligue o gás e introduza no tubo do bico de gás,um plito de fósforo( não usado ) fixado com um alfinete.
Ligue o gás e acenda o bico de gás. Explique o que aconteceu. Justifique.
f) Com uma pinça, desloque o palito de fósforo, lentamente, até o cone superior da chama. O que ocorre ? Justifique.
g) Coloque um palito de madeira numa chama luminosa e não luminosa. Em qual delas o palito queima mais rapidamente ? Porquê ?

Como conclusão do experimento, responder:

1. Porque a zona superior da chama é a mais quente e a zona inferior a menos quente ?
2. Como é que ocorre a formação de uma chama no bico de bunsen ?